AULAS E ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
AULA DE LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LOLLIPOP
Trabalhar com os pequenos não é fácil. Eu ando sempre atrás de novas ideias, pois não existem pouquíssimos cursos que formam profissionais para dar aula de Inglês para os picorruchos. Então, vou adaptando algumas atividades e transformando as minhas aulas. Uma coisa é certa, as crianças adoram mexer com cores, aromas e sabores. Por isso, sempre que posso os levo para a cozinha e refeitório da escola para aprender novas palavrinhas fazendo o que há de melhor, comendo.
Quero compartilhar uma atividade que é o LOLLIPOP (pirulito em inglês), qual criança não gosta?!
Ingredientes: Bolacha Maria;
Doce de leite ou brigadeiro;
Palito de picolé;
Açucar de confeiteiro, granulado da cor que preferir, M&Ms.
A Teacher distribui para cada aluno um pratinho, para que neles o estudante vá colocando, quando for recebendo, duas bolachas, o palito de picolé, uma colher de doce de leite e em um pitinho separado, o granulado. Depois, seguindo os passos da teacher, começam, em grupo, montar seu LOLLIPOP.
Enquanto esse processo vai acontecendo, a teacher vai falando os nomes do ingredientes em inglês, sempre frisando a palavra LOLLIPOP. A ideia central é fazer com que eles aprendam uma palavra, pois nesta idade eles guardam apenas aquelas que tem um significado maior para eles.
A teacher pode sugerir que eles ensinem seus pais a fazer um LOLLIPOP também.
Essa é a dica!
OBS: durante a aula, poderão ouvir alguma musiquinha em inglês também.
Compreensão (ou intelecção) e interpretação de texto
Compreensão (ou intelecção) e interpretação de texto
Compreensão ou intelecção de texto – consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. O enunciado normalmente assim se apresenta:
As considerações do autor se voltam para...
Segundo o texto, está correta...
De acordo com o texto, está incorreta...
Tendo em vista o texto, é incorreto...
O autor sugere ainda...
De acordo com o texto, é certo...
O autor afirma que...
Na opinião do autor do texto...
Interpretação de texto – consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. O enunciado normalmente é encontrado da seguinte maneira:
O texto possibilita o entendimento de que...
Com apoio no texto, infere-se que...
O texto encaminha o leitor para...
Pretende o texto mostrar que o leitor...
O texto possibilita deduzir-se que...
** Entenda: Enquanto a Compreensão ou intelecção de texto trabalha com as frases e ideias escritas no texto, ou seja, aspectos visíveis, a interpretação de textos trabalha com a subjetividade, com o SEU entendimento do texto. Então, não erre mais ao responder aos enunciados, ok?
domingo, 26 de agosto de 2012
Mudanças na ortografia
Mudanças na ortografia
Saiba o que mudou na ortografia brasileira
por Douglas Tufano (Professor e autor de livros didáticos de língua portuguesa)
O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se a língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção a pretendida unificação ortográfica desses países.
Como o documento oficial do Acordo não é claro em vários aspectos, elaboramos um roteiro com o que foi possível estabelecer objetivamente sobre as novas regras. Esperamos que este guia sirva de orientação básica para aqueles que desejam resolver rapidamente suas dúvidas sobre as mudanças introduzidas na ortografia brasileira, sem preocupação com questões teóricas.
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era | Como fica |
agüentar | aguentar |
argüir | arguir |
bilíngüe | bilíngue |
cinqüenta | cinquenta |
delinqüente | delinquente |
eloqüente | eloquente |
ensangüentado | ensanguentado |
eqüestre | equestre |
freqüente | frequente |
lingüeta | lingueta |
lingüiça | linguiça |
qüinqüênio | quinquênio |
sagüi | sagui |
seqüência | sequência |
seqüestro | sequestro |
tranqüilo | tranquilo |
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era | Como fica |
alcalóide | alcaloide |
alcatéia | alcateia |
andróide | androide |
apóia | (verbo apoiar) apoia |
apóio | (verbo apoiar) apoio |
asteróide | asteroide |
bóia | boia |
celulóide | celuloide |
clarabóia | claraboia |
colméia | colmeia |
Coréia | Coreia |
debilóide | debiloide |
epopéia | epopeia |
estóico | estoico |
estréia | estreia |
estréio | (verbo estrear) estreio |
geléia | geleia |
heróico | heroico |
idéia | ideia |
jibóia | jiboia |
jóia | joia |
odisséia | odisseia |
paranóia | paranoia |
paranóico | paranoico |
platéia | plateia |
tramóia | tramoia |
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era | Como fica |
baiúca | baiuca |
bocaiúva | bocaiuva |
cauíla | cauila |
feiúra | feiura |
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era | Como fica |
abençôo | abençoo |
crêem (verbo crer) | creem |
dêem (verbo dar) | deem |
dôo (verbo doar) | doo |
enjôo | enjoo |
lêem (verbo ler) | leem |
magôo (verbo magoar) | magoo |
perdôo (verbo perdoar) | perdoo |
povôo (verbo povoar) | povoo |
vêem (verbo ver) | veem |
vôos | voos |
zôo | zoo |
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era | Como fica |
Ele pára o carro. | Ele para o carro. |
Ele foi ao pólo Norte. | Ele foi ao polo Norte. |
Ele gosta de jogar pólo. | Ele gosta de jogar polo. |
Esse gato tem pêlos brancos. | Esse gato tem pelos brancos. |
Comi uma pêra. | Comi uma pera. |
Atenção: – Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. |
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. |
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. |
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. |
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. |
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. |
- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos ( a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.
1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico |
anti-histórico |
co-herdeiro |
macro-história |
mini-hotel |
proto-história |
sobre-humano |
super-homem |
ultra-humano |
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos:
aeroespacial |
agroindustrial |
anteontem |
antiaéreo |
antieducativo |
autoaprendizagem |
autoescola |
autoestrada |
autoinstrução |
coautor |
coedição |
extraescolar |
infraestrutura |
plurianual |
semiaberto |
semianalfabeto |
semiesférico |
semiopaco |
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos:
anteprojeto |
antipedagógico |
autopeça |
autoproteção |
coprodução |
geopolítica |
microcomputador |
pseudoprofessor |
semicírculo |
semideus |
seminovo |
ultramoderno |
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:
antirrábico |
antirracismo |
antirreligioso |
antirrugas |
antissocial |
biorritmo |
contrarregra |
contrassenso |
cosseno |
infrassom |
microssistema |
minissaia |
multissecular |
neorrealismo |
neossimbolista |
semirreta |
ultrarresistente |
ultrassom |
5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos:
anti-ibérico |
anti-imperialista |
anti-inflacionário |
anti-inflamatório |
auto-observação |
contra-almirante |
contra-atacar |
contra-ataque |
micro-ondas |
micro-ônibus |
semi-internato |
semi-interno |
6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos:
hiper-requintado |
inter-racial |
inter-regional |
sub-bibliotecário |
super-racista |
super-reacionário |
super-resistente |
super-romântico |
Atenção:
- Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r:
sub-região, sub-raça etc.
- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:
hiperacidez |
hiperativo |
interescolar |
interestadual |
interestelar |
interestudantil |
superamigo |
superaquecimento |
supereconômico |
superexigente |
superinteressante |
superotimismo |
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos:
além-mar |
além-túmulo |
aquém-mar |
ex-aluno |
ex-diretor |
ex-hospedeiro |
ex-prefeito |
ex-presidente |
pós-graduação |
pré-história |
pré-vestibular |
pró-europeu |
recém-casado |
recém-nascido |
sem-terra |
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos:
amoré-guaçu |
anajá-mirim |
capim-açu. |
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:
girassol |
madressilva |
mandachuva |
paraquedas |
paraquedista |
pontapé |
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta- | -se que ele foi viajar. |
O diretor recebeu os ex- | -alunos. |
Resumo – Emprego do hífen com prefixos
Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefixo terminado em vogal:
- Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo. |
- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo. |
- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. |
- Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas. |
2. Prefixo terminado em consoante:
- Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário. |
- Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico. |
- Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante. |
Observações
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
3 O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.
5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
Fonte: http://www.r7.com/
Leia mais: http://www.sandralamego.com/gramatica/mudancas-na-ortografia/#ixzz24h4QlU1b
Atividades de Língua Portuguesa / SUBSTANTIVO COMPOSTO (plural), ADJETIVOS E LOCUÇÕES ADJETIVAS
AVALIAÇÃO
DE LÍNGUA PORTUGUESA- 2º TRIMESTRE
Vamos
acabar com esta folga
O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.
De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação, e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
___Isso é comigo?
___Pode ser com você também __respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem pra ele ali dentro. Queimou-se então um português que era maior ainda que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu pra cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.
O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem pra ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc.,etc. Até que, lá do canto do café, levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia, para perguntar, como os outros:
___Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio gingando assim para o lado do alemão. Arou perto, balançou o corpo e...PIMBA! O alemão deu-lhe uma cacetada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.
Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.
O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.
De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação, e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
___Isso é comigo?
___Pode ser com você também __respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem pra ele ali dentro. Queimou-se então um português que era maior ainda que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu pra cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.
O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem pra ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc.,etc. Até que, lá do canto do café, levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia, para perguntar, como os outros:
___Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio gingando assim para o lado do alemão. Arou perto, balançou o corpo e...PIMBA! O alemão deu-lhe uma cacetada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.
Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.
Stanislaw Ponte Preta
COMPREENDENDO O TEXTO
1. “ O NEGÓCIO ACONTECEU NUM CAFÉ” (L. 1). A que negócio se refere o texto?
_____________________________________________________________________________
2. Que espécie de local seria o café onde ocorreu a história?
_____________________________________________________________________________
3. “...um alemão...gritou que não via homem pra ele ali dentro” (l.4/5).O que quis dizer o alemão com esta frase?
___________________________________________________________________________
4. “Queimou-se e não conversou.” (l.13). O que quer
dizer essa expressão?
_____________________________________________________________________________
5. Todos os personagens que enfrentam o alemão são derrotados. Por que, ao lermos a crônica, achamos que o brasileiro vai vencê-lo?
_____________________________________________________________________________
6. Quais as qualidades do brasileiro apontadas pelo autor?
_____________________________________________________________________________
7. Por que a senhora que escuta a história acha que ela não havia terminado? O que faltava?
_____________________________________________________________________________8. O que poderíamos escrever em lugar da palavra “ o diabo” na última linha do 1° parágrafo?
____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
5. Todos os personagens que enfrentam o alemão são derrotados. Por que, ao lermos a crônica, achamos que o brasileiro vai vencê-lo?
_____________________________________________________________________________
6. Quais as qualidades do brasileiro apontadas pelo autor?
_____________________________________________________________________________
7. Por que a senhora que escuta a história acha que ela não havia terminado? O que faltava?
_____________________________________________________________________________8. O que poderíamos escrever em lugar da palavra “ o diabo” na última linha do 1° parágrafo?
____________________________________________________________________________
9. “...é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio...”.O que quer dizer pisar macio?
Flexione os substantivos compostos, passando-os para o plural.
a) Abaixo-assinado:
b) Zigue-zague:
c) Pé-de-cabra:
d) Beija-flor:
e) Guarda-roupa:
f) Guarda-noturno:
g) Segunda-feira:
h) Arranha-céu:
i)
Longua-metragem:
Sublinhe o adjetivo das frases, e reescreva ao lado de cada uma delas.
a) Ela
tinha umas ideias maluca.
b) Encontrei
um cãozinho abandonado.
c) As
crianças ainda são muito pequenas.
d) Tenho
livros encantadores.
e) Depois
da chuva as ruas ficaram alagadas.
f) Aquele
garoto tem cabelos ruivos e longos.
g) Um
homem velho apareceu na rua.
h) As
roupas rasgadas, coloquei no lixo.
i)
Minhas canetas pretas estão ficando sem
tinta.
j)
A bagunça do meu quarto não me deixa entrar
nele.
Substitua a locução
adjetiva pelo adjetivo correspondente:
Circulação do sangue:
Voz de homem:
Amor de mãe:
Aves da noite:
Paixão sem freio:
Carta de amor:
Atividades da escola:
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
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